18 de dezembro de 2013

ATENÇÃO

  Recadinho pós fic: Não irei excluí-la porque tenho algumas vastas ideias para se um dia eu resolver continuá-la, então releiam quantas vezes quiser. Outra coisa, muitos já sabem, mas eu tenho outra fic, ela aina está no meio, então se você quiser acompanhar, aí está: Everything Has Changed.

  É isso meus amores, se precisarem falar comigo segue no twitter: Jusmeeze. Até qualquer dia.

:]

11 de dezembro de 2013

Capítulo 68 ზ Nosso final feliz


[...] 1 anos e 6 meses.(Final)

  Lembram-se do que eu estava fazendo a um ano e meio atrás? Pois bem, vou recordá-los.

  Flashback' On

  Parabéns para mim! Estou mais velha e mais triste! Sei que eu decidi assim, mas desde então não achei os pontos positivos. Pior que tenho outro motivo para comemorar, afinal agora eu sou formada em gastronomia, as últimas semanas foram cheias. Me formei e me tranquei no quarto, estou fazendo aniversário e irei fazer o mesmo no natal e ano novo talvez eu mude a rotina!

  Peguei uma maça e fui para sala ver tv, mas na verdade nem assisti, fiquei pensando em dar uma volta mais tarde, sozinha, para esclarecer, pegar um ar. Afinal é meu aniversário, pelo menos uma volta no quarterão! Começou a passar Bob Esponja no canal infantil, meu favorito, me animei e ajeitei-me no sofá, quando a campainha tocou. Só pode ser a Adriana, porque não estou esperando ninguém. Levantei e segui até a porta e abri-a, porém o que tinha ali era uma linda e grande cesta. Um sorriso enorme se formou em meus lábios, pus a cabeça para fora da porta a procura de alguém e lá estava ele, escorado na parede me olhando.

 - Oi! - Eu disse sorrindo.

- Oi... Feliz aniversário! - Ele disse tímido com um sorriso torto nos lábios.

- Obrigada. - Respondi pegando a enorme cesta. - Não vai querer ficar do lado de fora? Né? - Ri.

- Não... - Respondeu ele rindo, e entrou.

  Segui até a bancada da cozinha para largar a cesta, Bruno fechou a porta e me seguiu, quando virei-me de frente para ele outra surpresa, um buque de lírios. Um imenso sorriso se abriu na minha boca, e meus olhos marejaram.

- Bruno... - Minha voz saiu embargada, o abracei.

  Ninguém tem noção da falta que senti desse abraço, desse toque, desse sorriso, desse cheiro... Eu poderia ficar horas à fio abraçada a ele, claro que não foi o que aconteceu, logo nos soltamos.

- Bê... Você escolheu dar um tempo, eu obedeci, deixei meu orgulho falar mais alto até hoje, porém eu não aguentava mais ficar sem te ver, deixei passar uma data especial na sua vida, um dia importante que eu gostaria de ter comemorado com você, mas hoje não deu. Sua mãe deu o empurrãozinho que eu precisava para passar por cima do orgulho e vir aqui. - Ele falou segurando minha mão. - Por favor, não nega dizendo que não sofreu, porque sei que é mentira, sei que você chorou várias noites e eu fiz o mesmo! Vamos acabar com isso... volta comigo? - Foi direto.

- Eu sei... Desde o dia que você saiu daqui eu fiquei à procura dos pontos positivos sobre essa decisão, nunca achei, apenas sofri e te fiz sofrer. - Disse o olhando.

- Então... Aceita namorar comigo de novo? - Ele disse retirando o anel do bolso.

- Não deveria nem ter pedido tempo! - Sorrimos e ele colocou o anel de volta ao lugar do qual não deveria ter saído.

Flashback' Of

  Completamente diferente de hoje! Um ano passou rápido e aconteceram coisas que eu não imaginava. Mas vamos as novidades, algumas nem tão novas assim! Conforme combinamos no final da gestação eu moraria com o Bruno e minha mãe voltaria para o meu apartamento, então, na verdade ela voltou, mas para o Havaí. Ela e o meu pai digamos que estão numa amizade colorida de novo e meu irmão está só curtindo os pais juntos de novo.

  Minhas duas melhores amigas, Adriana e Hynaie estão morando juntas de novo, provavelmente por pouco tempo, afinal a Dri está praticamente casada, passa mais tempo com o Phred do que em casa, eu não vejo a hora de receber meu convite de madrinha do casamento e a notícia de que serei Titia!

  De resto tudo muito bem, obrigada, tirando o fato da bebê ter perdido sua dinda e dindo de casa, Jenna e John... Ela teve um doença muito forte e veio a falecer, já John entrou em depressão, parou de comer, caminhar e aos poucos seus órgãos foram parando também, mas sei que estão felizes e juntos!

   Emily está a cada dia mais esperta, tem os traços fortes do pai, cabelos cacheadinhos, olhos amendoados e covinhas no sorriso, a única coisa que puxou de mim foi a cor dos cabelos e o nariz, de resto é o Bruno escrito, principalmente no gênio, sabe, brincalhona, risonha, ciumenta!

- Amor, vem brincar com a gente! - Bruno desperta meus pensamentos, sorrio com a cena dele fazendo aviãozinho com ela na cacunda dando altas gargalhadas.

  Bruno a desceu do ombro e ela me deu sua mãozinha gordinha para segurar e levá-la a beirada da água para molhar os pés. Seus gritinhos estridentes pela água fria nos fazia rir, ela corria perto da onda e fugia quando a mesma se aproximava.

- Eu tô com fome! - Roubei a fala do Bruno.

- Piquenique então, tem coisas muito gostosas! - Bruno disse e a Emi correu para onde estava a toalha e nossas coisas, sentou-se e ficou nos esperando com um lindo sorriso.

- Eu amo você! - Ele disse no meu ouvido e eu retribuí.

  Nos acomodamos no chão. Tá chegando a hora da surpresa, e acho que é por isso que ela tá só me cuidando! Abri minha bolsa e peguei uma caixa embalada para presente e a chamei para sentar no meu colo.

- Lembra do que combinamos filha? - Perguntei ela respondeu sim com a cabecinha. Treinamos várias vezes em casa.

- Papai. - Ela disse pela primeira vez sem errar. - Papai, mamãe... - Falou e o Bruno já estava com os olhos marejados.

- Continua filha. - Incentivei-a.

- Amo você! - Falou e entregou a embalagem para o Bruno.

- Mas é o aniversário da mamãe eu que ganho presente? - Ele disse com os olhos marejados iguais aos meus.

- É nosso, mas nós já sabemos e preciso que abra. -Falei e ele me olhou espantado pelo fato de ser o último a saber.

  Sei que ele vai gostar, já havíamos conversado a um tempo atrás e ele disse que queria isso e quem seria eu para negar ainda mais sabendo o quão magnífico é essa experiência?! Esperei ele abrir toda embalagem e reconhecer o que tinha dentro.

- É sério? - Perguntou com os olhos arregalados e eu ri, peguei as pequenas mãozinhas da Emily e coloquei na região da barriga.

- Ir...mão! - Emily se enrolou mas conseguiu falar.

  Fui surpreendida com um beijo e a bebê com com vários beijinhos pelo rosto, e claro, minha barriga com alguns também. Bruno retirou o papel dos exames da confirmação da gravidez e leu, eu já estou de cinco semanas e descobri a uma. Senti enjoos, dores de cabeça, dor pelos seios, de cara reconheci os sintomas, mas esperei até sair o exame de confirmação.

- Quando descobriu? - Bruno pergunta do nada.

- Semana passada! - Sorri.

- E você filha, tá feliz? - Bruno perguntou enquanto fazia ela sentar sobre sua barriga enquanto nós nos deitávamos.

- Eu amo você! - Ela disse e nós dois rimos, agora será igual a cd arranhado, vai repetir para tudo e todos.

  Ficamos deitados olhando o anoitecer e eu pensando... Eu era uma mulher frágil, muitas vezes indecisa, sempre com o pé atrás, tinha uma timidez que as vezes me irritava, o arrependimento sempre me tomava mesmo eu sabendo que as escolhas que fiz e caminhos que segui eram certos, mas hoje... Tudo mudou! Sou mais mulher, firme, tenho mais confiança, o arrependimento e timidez não fazem mais parte do meu perfil. Enquanto eu estiver ao lado do homem que amo e dos meus filhos não há com o que se preocupar, minha felicidade estrá junto e farei tudo que for preciso para que a deles também esteja!

  Quando eu iria imaginar que a partir daquele...

  Flashback' On

  - Olá Beatrice. Tudo bem? - Ele disse me dando um abraço seguido por beijo.

- Tudo sim, e com você? - Respondi educadamente.

- Bem... E aí, como foram as férias no Hawaii? Viu minhas irmãs? - Continuou ele puxando assunto comigo.

- Foram ótimas! Vi sim, estão cada dia mais lindas! - Sorri. - Então... Me expliquem essa história direito... - Falei olhando para minha mãe e logo depois Peter.

- Bem, daqui uns dias é meu aniversário, e sua mãe falou que você está fazendo gastronomia, e está se saindo bem, então resolvi contratar seu trabalho para organizar as coisas para a minha festa!  - Ele respondeu dando um sorriso, deixando suas covinhas lindas aparecer.

- Haha.. Obrigada mãe... - Brinquei sem jeito, e Peter continuou.

- Então, aceita esse desafio? - Ele perguntou se escorando na bancada, bem onde eu estava, ficando frente-a-frente comigo.

- Ér... aceito. - Disse sorrindo.

  Flashback' Of

  ...Aceito, às coisas tomariam esse rumo, que aquele primeiro aceito era a chave para a minha felicidade. Minha dica é para sempre seguir com o coração, ele sempre faz melhor do que a razão!

FIM.


  Meu amores, é isso... Nove meses depois, finalmente o final da história que eu nem imaginava começar a escrever, muito menos da forma da que tive as ideias, lavando a louça e pensando na janta. Que coisa de gordo, né?! 

  Eu quero agradecer a todas vocês, as que me acompanham desde o primeiro capítulo a aquelas que passaram a ler depois. Agradecer a vocês pelos comentários, apoio e paciência por cada capítulo novo que eu demorava a postar, acreditem, sei como é ruim ficar curiosa! E mesmo eu estando esgotada e cansada da história foi ótimo ter escrito, mesmo ter ficado brava comigo mesmo por não ter saído como eu desejava eu tô feliz em poder finalizá-la e espero que tenha sido tão bom para vocês quanto foi para mim! 

  Eu amo vocês suas taradas por hot! Quem ainda não acompanha e quiser é este o link da minha outra fic, a qual eu comecei a algum tempo... http://fan-fic-everything-has-changed.blogspot.com.br/ Espero que gostem tanto quanto gostaram dessa e... Até breve!

  Psiiu! Acabou, mas irei ler e respondeu todos os comentários finais, então me façam feliz! *u*

19 de novembro de 2013

Capítulo 68 ზ Prometi que voltaria


  - Bom dia meu amor! - Debrucei-me sobre a grade do berço para olhá-la. - Shiuu, não chora. Vem! - Tomei-a em meus braços e fui me sentar na cadeira para amamentá-la.

- Vai com calma minha filha, tem bastante leite aí! - Ela estava sugando com força e isso dói muito.

- Bom dia minhas princesas! - Bruno entrou no quarto. - Mas já tá grudada aí filha? Poxa, assim não sobra para mim!

- Amor! - Repreendi ele que caiu na gargalhada, fazendo Emily o olhar.

  Terminei de amamentar ela e fui trocar a fralda e roupinha que o Bruno mesmo escolheu. Coloquei ela na cadeirinha de balanço e descemos. Todos já estavam acordados nos esperando para o café. Pete e meu pai se dividiam para olhar cada barulhinho que a bebê fazia, tipo um sensor. Já minha mãe e as meninas tiravam fotos a cada segundo, uma babação só, Emily anda disputada!

  Depois do café e algumas risadas eu fui ao quarto me arrumar. Vesti uma calça jeans clara, uma regata branca e um casaco de couro marrom claro e nos pés uma sapatilha. Fiz um rabo de cavalo no alto da cabeça e coloquei os acessórios, colar e brincos. No banheiro escovei os dentes e passei um perfume. Voltei para o qarto, coloquei os documentos e carteira dentro da bolsa e fui ao quarto da Emily arrumar a malinha dela, só por precaução.


  Coloquei as duas bolsas no ombro e desci, estavam todos na sala ao redor da Emily.

- Vai sair? - Bruno pergunta.

- Vamos! - Apontei para a Emily. - Não demoramos! - Sorri e a Presley me entregou ela, coloquei-a cuidadosamente na cadeirinha e pus o cinto.

 Me despedi do pessoal sem dizer onde vou, mas o Bruno me seguiu até o carro.

- Onde você vai? - Perguntou.

- Vamos dar uma volta amor! Não demoraremos! Estarei com o celular, qualquer coisa liga! - Beijei ele.

- Não tô gostando disso! Mas se cuidem! - Retribuiu o beijo, terminei de prender a cadeirinha no carro e entrei.

- Eu te amo! - Falei baixinho para ele saí.

  Ainda lembro do endereço, então não será problema achar o local. Eu prometi e estou indo comprir, já faz algum tempo que não vejo a Jenna e o John, realmente espero que eles estejam bem e possam conhecer a Emily. Não contei para o Bruno onde vou justamente por saber que ele é contra, não quero brigar com ele. Vinte minutos depois eu estacionei o carro no asilo. Desci e peguei as bolsas e a bebê.

- Olá. Em que posso ajudá-la? - A moça da recepção perguntou.

- Vim fazer uma visita a Jenna e John. - Sorri.

- Só um instante. - Ela fez um telefone e logo voltou avisando que eles estão na área de trás.

  Dei a volta pelo lugar e cheguei, os vi lendo no sol, exatamente coisas de velhinhos. Me aproximei e John me reconheceu.

- Nasceu?! - Seus olhos brilharam e a Jenna virou-se para me olhar.

- Faz ma semana hoje! - Sorri e me sentei ao lado deles.

- Eu pensei que depois do hospital não a veríamos mais. - Jenna comentou.

- Eu prometi, quando ela nascesse eu viria para vocês a conhecerem! Cá estou eu! - Entreguei a Emily em suas mãos.

- Ela é muito parecida com você minha querida. - John sorriu.

  Jenna estava bem emocionada, imagino o quanto deve ter sido difícil para ela ter pedido a filha da qual teria o mesmo nome da minha, e agora o quanto ela deve gostar da criança, desejar tudo do bom e do melhor como desejou para sua filhinha a anos atrás. É um ato tão simples, é só uma visita, não custa nada e faz bem para todos, converso com pessoas sábias e lhes dou uma oportunidade de aproveitar o que foi tirado deles tão cedo, é uma via de duas mãos.

- Seu namorado tem muita sorte, você é uma pessoa incrível! O mundo precisa de mais pessoas como você! - Jenna disse com os olhos lacrimejados e o John concordou.

- Eu faço o que eu posso para ajudar os outros, e não é sempre que encontramos pessoas assim como vocês. - É verdade, eles são ótimas pessoas, e diferentes de muitos depois de um acidente eles querem meu bem, eu posso sentir isso.

  Fiquei durante um bom tempo conversando com eles, a Emily já havia dormido um pouco no colo de cada um e logo logo ela acordaria para mamar de novo e se não for na hora ela abre o berreiro, criança mimada, mas só por enquanto!

- Nós já vamos, outro dia nos vemos com mais tempo! - Peguei as bolsas e levantei.

- Muito obrigada Beatrice! Se cuidem! - Jenna levantou-se também.

- Vocês também! Até logo! - Fui acompanhada até a saída, acomodei ela na cadeirinha e entrei no carro.

  Coloquei rádio para tocar baixinho e a distrair em relação a fome, não quero ter que parar no meio do caminho...

- Vocês demoraram! - Bruno disse assim que coloquei os pés dentro de casa.

- Nem demoramos! - Sorri lhe entregando a Emily.

  Deixei ele com ela na sala de carra amarrada e fui ao quarto, retirei a sapatilha e o casaco, fui ao quartinho da bebê e guardei suas coisinhas no lugar, quanto estava prestes a descer, o Bruno entrou e fechou a porta.

- Porque tá se escondendo de mim? - Ele pergunta sério.

- Eu não tô me escondendo de você Bruno, eu disse, foi só um passeio! - Respondi.

- Então... Onde foram? - Perguntou de novo.

- Fomos visitar a Jenna e o John! - Falei sem olhá-lo.

- Ah, eu já deveria saber... Jenna e John! - Bateu as mãos na perna.

- Viu? Por isso que eu não queria te contar, você é....

- Não! Eu aprendi, você estava certa, me coloco no lugar dos outros agora e se fosse comigo gostaria que fizessem o mesmo! Mas você poderia ter me dito! - Quase não acreditei.

- Bom... Eu não sabia que tinha mudado de ideia em relação a isso! Mas da próxima vez vamos nós três! - Sorri e me aproximei dele.

- É claro! - Me beijou.

  Quando nosso beijo estava começando esquentar aquele chorinho alto ecoou pela casa toda, nos separamos e começamos a rir, essa será a nossa mais nova vida. Descemos, Tahiti me entregou ela e eu primeiro a acalmei para depois dar de mama. Bruno sentou-se no sofá e pediu para eu sentar e me escorar nele, assim fiz.


[...] 

  Todo pessoal já foi embora, está tranquilo, minha mãe me dá uma ajudinha mas nada que se compare ao Bruno, o super pai babão, ele passa horas a fio tocando piano e cantando para ela, eu mal posso esperar para a fase mais espertinha dela, poder a ensinar a falar papai e presentear o Bru com isso... Em relação a ela e as fãs, decidimos não divulgar fotos da bebê de rosto e corpo ainda, só coisas de longe ou tipo a que o Bruno postou no twitter só das mãos deles, nada muito comprometedor a ela...

  É cedo, mas eu já estava acordada, fiquei enrolando na cama observando o Bruno dormir serenamente. Escutei o chorinho estridente no outro quarto, dei um beijo no baixinho e fui lá buscá-la. 

- Bom dia filha! - Peguei ela no colo, troquei a fralda e voltei para o meu quarto.

- Vamos acordar o papai meu amor?! - Dei um cheirinho no pescoço dela. 

  Puxei o Bruno fazendo deitar-se de barriga para cima e a coloquei ditadinha sobre o peito descoberto dele.  

- Olha quem eu vejo! - Disse ainda sonolento. - Bom dia! Já disse o quanto eu amo ser acordado assim?! - Demos um selinho

- Tá na vez do papai fazer a parte dele, né filha? - Sorri e o Bruno começou a cantarolar uma música qualquer.

  Era um ritual, sempre que eu a colocava deitada nele para acordá-lo ele cantava para nós e isso a deixa calma, ela passa o dia tranquilamente, come direitinho, dorme, brinca e não agi mimadamente, é como se fosse um remédio. Ela será mais apega ao Bruno, eu tenho certeza disso.

  Ficamos os três deitados ali, Bruno cantava baixo e ela ficava deitada sobre seu peito brincando com as próprias mãozinhas e eu apenas os cuidava, alguns dos gestos dela lembram o Bru, ainda é cedo, mas eu acho e espero que ela se pareça mais com ele, os olhos amendoados, cabelos enroladinhos e covinha no sorriso.


#CONTINUA?

Bora comentar então? Eu espero que sim, atendi ao pedido de muitas por um capítulo a mais e agora quero comentários! Espero que gostem, o próximo já é o último com uma grande passagem de tempo... É isso! Até mais! <3

13 de novembro de 2013

Capítulo 67 ზ Filha

AVISO: Renomeei o pai e irmão da Beatrice pelo simples fato de não lembrar do nome que eu dei no início! uahsuah...


[...] Um mês e uma semana depois. 14 de Setembro.

- Ei menina, tá bom aí dentro? - Jaime perguntou ponto se a mesa para almoçar.

- Estou ansioso filha, vou roer até os dedos do pé! - Bruno disse e sentou ao meu lado e todos riram.

- Calma gente, o médico disse, a parir da semana passada a qualquer momento ela pode vir, pricipalmente nos próximos dois dias! - Falei acariciando a barriga.

- Já vi que minha neta vai ser preguiçosa igual as Tias! - Pete brincou e as meninas reclamaram.

  Tivemos um pequeno susto a umas semanas atrás, um sangramento, mas de acordo com o médico não foi nada de mais, aliás ela está tão bem que não está nem um pouco a fim de nascer, duas semanas após o aviso de atenção e nada de dores forte, só a dor nas costas que sempre me acompanham, o inchaço dos pés, falta de ar, coisas normais, porém o médico afirmou com certeza que nos veríamos no máximo em dois dias, porque ela já está na posição certa, só falta um pouco de força de vontade, mas caso passe do período eu ficarei de observação no hospital e se for necessário faremos a cesária.  Ah é, não contei, decidimos fazer o parto normal, por livre e espontânea pressão dos demais.

- Alguém pegou meus morangos? - Perguntei.

- Esqueci filha! Espera aí. - Minha mãe respondeu se levantando para ir buscar.

- Eu busco, não estou doente, apenas grávida. - Levantei e... - Será que no hospital vai ter morangos? - Fiz uma cara de dor, mas não intenderam a minha piada, aaaaaaaaaai.

- Que? Os morangos estão na geladeira amor. - Bruno burrinho não entendeu.

- Você acha que sua filha vai deixar eu chegar lá? AAAAAAI, ELA QUER NASCER AGORA! AGORA! - Coloquei a mão na barriga e senti as piores dores do mundo, um suador tomou conta de mim.

- Alguém pega as malas lá em cima, rápido! - Minha mãe pediu.

  Seguimos para o carro, Bruno se acomodou atrás comigo e a Presley, na frente minha mãe dirigindo e o Pete ao lado, Jaime levará o resto das meninas no meu carro. Com dificuldade pedi para o Bruno ligar para o meu pai, esse era o combinado, quando eu fosse ao hospital ligaria para que eles pegassem o próximo voo.

- PAAAAAI! SUA NETA VAI NASCER! AAH! - Dores malditas.

- Oh minha filha, parabéns! Estou orgulhoso de você, nos veremos em breve! Eu te amo - Ele disse aparentemente emocionado.

- Obrigada! Também te amo pai! - Respondi com dificuldade, pois a dor forte dificulta a passagem de ar.

  Desligando o telefone Bruno ligou para o Phil e pediu para que ele avisasse o resto e por último avisou a Dri. Vai ser só bagunça dentro do hospital, vão acabar os expulsando de lá. Não demoramos muito a chegar, minha mãe e o Pete fizeram minha fixa e o Bruno e eu fomos para a sala.

- Eu disse que nos veríamos muito em breve! - O medico deu uma risadinha. - Como se sente? - Perguntou enquanto eu me deitava na cama já com a roupa de hospital.

- Com dor. - Às vezes chegava a erguer as costas da cama. - Sofrível.

- É normal. Vou examinar o tempo das contrações e a dilatação! - Ele disse colocando as luvas.

  Bruno se posicionou em pé ao meu lado, conforme as dores vinham e eu soltava gemidos e urros de dor ele beijava minha testa. Sentir o médico mexer na barrica e na parte íntima é ainda mais desconfortável...

- Mamãe, teremos que esperar um pouco, às contrações devem seguir um tempo padrão e sua filha deve se acalmar, ela ainda está se preparando! Papai, você pode distraí-las? - O médico perguntou ao Bruno que respondeu sim positivamente.

  Bruno POV'S

- Papai, você pode distraí-las? - O médico perguntou e eu respondi sim imediatamente, mas o problema é, como?

  Pedi um cantinho da cama da Bê e me sentei ao seu lado, fazendo a sentar também e encostar em mim fiquei pensei numa música para cantar, eu poderia dizer que pegaria uma granada por ela, mas não seria correto falar que ela jogou tudo no lixo. Poderia dizer o quanto ela é incrível, mas isso ela já sabe. Eu poderia cantarolar sobre eu estar a fim de não fazer nada, mas não seria verdade, eu quero fazer algo, amenizar sua dor, então cantar sua música favorita é muito mais apropriado, agora para as minhas pequenas miss perfeições! Limpei a garganta e comecei a cantar Somewhere in Brooklyn.

- Amor, calma vai passar! Beijei sua testa e ela estava começando a ficar mais calma, era possível eu sentir seus batimentos acelerados e descompassados agora se acalmando. Voltei a cantar e o médico voltou a sala.

- Como está as contrações? - Ele perguntou.

- Doloridas em num tempo! - Beatrice respondeu com a voz falha.

- Ótimo! Papai, peço que deixe ela se deitar. - Stuart, isso, havia esquecido seu nome, apertou um botão vermelho na parede. - Beatrice, você só vai precisar empurrar, é bem doloroso, por isso controle suas respirações e descanse quando precisar, seja forte e em alguns minutos verá sua filha. - Nós todos sorrimos, dei um selinho demorado em seus lábios e me afastei um pouco a pedido dele.

  Uma equipe de quatro médicas entrou na sala e ficou na volta da minha mulher, me senti um completo inútil, via todos ali trabalhando, ela sofrendo e eu apenas olhando. Ainda não caiu a fixa que agora ela está vindo, alguns minutos ouviremos seu chorinho ecoar pela sala, poderei ver seu rostinho e dizer com quem ela se parece, fazer todos aqueles mimos e a chamar de filha tendo certeza que ela vai ouvir, acariciá-la e mostrar a todos como ela é linda e perfeita, ah, não quero chorar...

- Papai, papai! - Chamaram minha atenção. - Quer ajudar? - Stuart perguntou.

- É claro. - Me aproximei mais dela.

- Segure sua mão e quando ela fizer força empurre-a para frente, em seu tempo. Tudo bem? - Explicou rapidamente e assim eu fiz.

  Ouvir aquelas contagens deles e empurra, empurra, empurra já estava me deixando louco. Meus olhos estavam arregalados, como é que ela consegue fazer tanta força? Ou melhor, como um bebê pode sair por aquele lugar? Tudo bem, eu a coloquei ali e agora ela deve sair, mas ah, esquece.

- Quase mamãe, empurra só mais uma vez. - Ele disse e assim ela fez, quase sem forças. - Parabéns, uma linda e forte menina! - Ele disse.

  Vi uma das enfermeiras ir para o outro lado da sala com ela, estranho, não ouvi-a chorar. Isso me preocupou até que finalmente pude ouvir seu choro gritante ecoar pela sala. Sorri e senti algumas lágrimas escorrer pelos meus olhos, aproximei-me da Bê e a beijei em meio às lágrimas.

- Parabéns meu amor! - Falei em seu ouvido e a enfermeira se aproximou com ela embrulhadinha no pano de hospital, uma linda e pequena bonequinha.

- Emily, olhe que papais bobos e emocionados você tem! - Colocou-a nos braços da Bê.

- Bem-vinda filha! - Eu e ela falamos juntos, acariciei sua cabeça e mãozinha, nos beijamos novamente.

  Fiquei alguns minutos ali e saí da sala, preciso avisar o pessoal que ela nasceu, finalmente nasceu. Passei por um bebedor e tomei um pouco de água, ainda estou tenso. Caminhei em passos largos até a recepção.

- ELA NASCEU! - Falei alto, um sorriso e sentimento inexplicável tomou conta detodos.

- Parabéns meu filho! - Meu pai foi o primeiro, por sequência minha sogra, irmãs, Adriana e os rapazes da banda.

- Como minha afilhada é? - Presley perguntou.

- Nossa Pres! - Adriana a corrigiu.

- Ela é linda! Uma bonequinha inchada de pele morena com bastante cabelo! - Detalhei da melhor forma possível.

  Fiquei conversando um pouco com eles e voltei para a sala, ela já irá para o quarto. Aproveitei a mudança para segurar minha filha pela primeira vez, eu tenho experiência, treinei bastante com os meus sobrinhos. Aconcheguei em meus braços e beijei suas bochechinhas rosadas. Lhe devolvi a mãe, ela estava faminta. Deram uma ajudinha a em relação na hora de amamentar e se retiraram.


- Como você tá? - Perguntei calmamente.

- Realizada! 

- Eu amo vocês! - Beijei a Emily e por sequência a Bê. 

- Nós também! Quer pegar ela? - Sorriu. 

- Claro! - Sorri acomodando-a em meus braços. 

  Esse cheirinho, os lábios muito bem desenhados, essas mãozinhas pequenas e delicadas, os olhinhos ainda inchados, sua calma, beleza... Minha filha! Todos esses noves e lentos meses passaram e finalmente pude pegar ela no colo, não vejo a hora de poder ver seu primeiro sorriso e saber se ela herdou as minhas covinhas, ouvir suas primeiras risadas, ver seus primeiros dentinhos, ajudá-la em seus primeiros passinhos, não vejo a hora de ser o pai mais babão do mundo. É uma cessação inexplicável. 

  [...] Uma semana depois.


  #CONTINUA??

  Finalmente! Gente, detalhei muito porque na minha opinião essa fase e o casamento são os momentos mais mágicos na vida de um casal, e como não vai ter casamento, abusei, além de que, eu sei do quanto vocês gostam de capítulos grandes! 

  Espero que tenham gostado, e que comentem. Sobre o final, ainda estou observando os casos, tem algumas coisas que eu quero colocar e talvez fique grande de mais e eu tenha que postar mais de um... É isso! (: 

#THAIS FERRER Esse cap é para você, obrigada por sempre me incomodar, ler e comentar. 

11 de novembro de 2013

Capítulo 66 ზ Você?


[...] Um mês depois.

  Como de costume às segundas semanas de um mês são as quais minha bebê completa mais um mês de vida e cada vez maus nossa espera diminui, ou seja , oito meses completos de gravidez!!!! Só falta um mês, só mais três semanas e eu mal posso acreditar! Cada dia que passa minha ficha cai mais um pouco e eu acredito que realmente sou mãe e isso tudo não é um sonho! 

  Sou oficialmente uma moradora dessa casa enorme, trouxe minhas coisas para cá, essa mudança se resumiu em roubas e acessórios pessoais, não posso tomar o lugar das coisas do Bruno até porque o apartamento lá continuará sendo meu. Já o quarto da Emily finalmente ficou pronto, comprei todas as coisinhas que faltavam, Bruno comprou um estoque de shampoos, sabonetes e perfumes até nem sei se presta fazer isso, enfim, exagero é uma característica que ele segue a risca. 

  Almocei com a Dri essa semana, a presenteei com um cupcake de madrinha. Preciso dizer que ela amou?! O convencimento é tanto que ela disse que já sabia. E a outra madrinha recebeu o presentinho pelo correio e mesmo assim não deixou de chorar, exato! Presley e Adriana duas madrinhas choronas! E ah, por falar em Pres, ela chega aqui hoje junto com a trupe Hernandez! Estou com saudades deles! 

- Amor, levanta! - Bruno entra no quarto pela terceira vez. 

- Calma Bru, tava falando com a Lucy no facebook! - Respondi fechando o notebook. 

- A mãe do Jake? - Perguntou indo ao closet. 

- É. Ele tá enorme! - Sorri e lembrei da foto que ela mandou. 

  Levantei da cama com dificuldade e fui para o banheiro, fiz minha higiene e fui ao closet escolher minha roupa. Como o frio passou e está voltando o tempo estável e fresco de Los Angeles que eu tanto amo, optei por um vestido longo na cor creme e um bolero florido, presentinhos da Dri. Para marcar mais ainda meus traços de grávida pus um sinto, e por último uma rasteirinha marrom. 


  Voltei ao banheiro, fiz um rabo de cavalo no alto da cabeça e me maquiei, delineador e gloss. Voltei ao quarto e me olhei no espelho grande que o Bruno tem.

- Nossa! - Passei a mão por toda roupa. 

- Que foi minha linda? - Bruno pergunta parando ao meu lado. 

- Meus seios estão cada vez maior e mais doloridos! - Fiz cara de dor. 

- Se quiser faço massagens mais tarde! - Riu safadamente. 

- Não Bruno, obrigada! Vamos! - Respondi rindo. 

  Descemos, cumprimentei minha mãe e como sempre ela beijou meu rosto e a barriga, a avisei que iríamos buscar o pessoal no aeroporto e demoraríamos um pouco. Durante o caminho ficamos ouvindo música e conversando, Bruno disse que criou uma música de ninar com o piano, achei muito fofo da parte dele. Chegamos! 

- Estávamos desistindo de esperá-los! - Tiara foi a primeira a nos ver e comentar. 

- Desculpa! - Falei abraçando-a. 

- Que barrigão! Olá princesinha linda do Vovô! - Pete falou com às mãos na barriga exatamente quando ela mexeu. Nos abraçamos e ele agradeceu por darmos sua primeira netinha. 

- Se depender dele montaremos uma banda! - Rimos. 

  Saímos do aeroporto divididos, um pouco de táxi e o resto no carro do Bruno, já que eu não dirijo a algum tempo, é desconfortável com toda essa barriga. Já na starbucks comemos e conversávamos. Pete e Presley era os mais babões, falaram que compraram um monte de coisa para a nenê! Só imagino, exagero é característica de família. 

  Me ausentei da mesa e fui ao banheiro. Enquanto lavava as mãos uma jovem chegou ao meu lado para fazer o mesmo, ela me olhava através do espelho e sorria. 

- Você é uma grávida muito bonita! Quantos meses? - Finalmente perguntou. 

- Obrigada! Oito meses hoje! - Sorri. 

- Parabéns! Tchau, até logo! - Acenou e foi saindo do banheiro. 

- Obrigada! Até logo! - Acenei e fiz o mesmo, saindo do banheiro logo atrás dela, ela parou no caixa e eu continuei, olhei para o lado e... OMG! O que ele faz aqui?! 

- Olá Bê! - Disse com certa intimidade que a muito tempo não temos. 

- Oi Logan! - Dei um sorriso forçado. 

- Vocês se conhecem? - A jovem que estava no banheiro falando comigo perguntou. 

- É claro Alexia, ela é a Beatrice que eu te contei, aliás, quanto tempo! - Logan falou puxando mais assunto e a moça olhou com desdem, diferente de minutos atrás no banheiro. - Não sabia que estava grávida! - Falou mais desanimado e a tal Alexia revirou os olhos. 

- Pois é, oito meses! - Como se termina um assunto assim?

- Algum problema amor? - Ouço a voz do Bruno e suas mãos na minha cintura. 

- Oi Bruno, parabéns pelo bebê! - Logan falou forçadamente. 

- Obrigada! Amor, vamos, o pessoal está esperando. - Bruno disse, graças a Deus.

- Claro! Tchau! - Falei e virei as costas junto com o Bruno. 

  Nem demos tempo dele responder, Bruno me puxava rapidamente e era possível ver sua irritação de longe, mas a culpa não é minha, como ia saber que ele voltou? Minha mãe me ensinou a ser educada e mostrar sempre que você está melhor, e realmente, estou melhor sem ele. 

  Não demoramos muito e fomos embora, durante o percurso de volta eu e ele não trocamos nenhuma palavra. Chegamos em casa, Bruno nem se quer me esperou, entrou conversando com o pai, eu ajudei as meninas com uma bolsa, as levei aos quartos já arrumados enquanto Pete estava no outro com ele. Deixei as meninas se organizando e desci, fiquei na área olhando a paisagem e pensando no quão idiota o Bruno está sendo novamente. 

- Amor... - Ele chamou, virei-me. - Me desculpa! - Nos abraçamos. - Fiquei com ciúmes, mas sei que a culpa não foi sua! Me desculpa, tá? - Falou manhosamente e beijou meu pescoço. 

- Desculpo sim! Você deve parar de agir feito um idiota! - Nos soltamos, fiz ele rir. 

- É, eu sei, estou trabalhando nisso, é que sinceramente aquele cara me irrita de mais! Pensei que tivesse sumido! - Fechou as mão afim de socar algo. 

- Eu sei, também pensei isso, só que você precisa por na sua cabeça que ninguém vai me tirar de você, é um caso indiscutível e não precisa ficar com raiva assim! - Segurei a mão dele. 

- Eu sei  e é por isso que eu te amo! - Falou e veio me beijando, cortando assim o resto que eu tinha para falar, mas ah, pra que?! 

- Bru... Amor, chega! - O empurrei delicadamente. - Temos visitas em casa. 

- E daí? A casa é nossa e somos um casal, nos beijamos quando bem entendermos! - Já disse que amo quando ele impõe assim o que podemos ou não fazer?! 

- Tá senhor Mars! Não se anime! As meninas querem ver o quarto! - Mudei de assunto e o puxei para dentro da casa. 

  Pete estava sentado no sofá conversando com a minha mãe, assim que passamos ele deu uma piscadinha para o Bruno, sorri com isso e nós subimos ao encontro das meninas....

[...]

  Sem mais demora, sem enrolação, apenas mais dois capítulos! Espero que gostem e comentem, por favor. E ah, não me xinguem, é melhor assim, já estou um tanto quanto esgotada com essa fic! :/

9 de novembro de 2013

Capítulo 65 ზ Quarto dos sonhos


- Respira fundo e com calma, amor! - Bruno disse com uma de suas mãos na minha testa.

- Tá passando! - Falei ofegante.

- Isso é normal? - Ele perguntou ainda preocupado.

- Sim, a bebê tem se mexido muito e isso esmaga meu diafragma. Mas é normal! - Respondi mais calma.

- Isso me assustou! - Ele torce os lábios. - Consegue se levantar ou quer que eu traga o café aqui? - Perguntou atenciosamente.

- Trás aqui por favor? - Fiz bico.

- Claro, já volto! - Me deu um selinho e levantou-se.

  Ontem depois que voltei da casa da Adriana eu apenas comi um sanduíche, tomei banho e dormi, não consegui ficar esperando o Bruno, mas ele veio. Hoje acordei sentindo uma respiração quente em meu pescoço, assim sinto-me mais protegida. Puderá eu acordar para sempre assim, com ele! Enfim, eu levantei e fui tomar banho, na saída senti a maldita falta de ar, ela está mais constante a cada dia. Saí do banheiro com calma e o Bruno já estava acordado, provavelmente por ter ouvido o barulho do chuveiro, enquanto me vestia foi como se tivesse acabado o ar do planeta e eu estivesse respirando em vão, Bruno rapidamente me ajudou a deitar e recuperar a respiração, não sei como, mas ele conseguiu.

- Banana com chocolate, torrada com mel e água! - Ele disse adentrando ao quarto com a bandeija.

- Atinou a preparar uma torrada? - Brinquei.

- Poxa, assim magoa! - Fez biquinho no qual eu beijei. - Tá melhor?

- Tô sim, obrigada! - Respondi.

  Ele me ajudou a comer, na verdade comeu todas as torradas, porque gordo é gordo, não tem como negar! Passamos o resto da manhã vendo filmes e comendo porcarias, perto da hora do almoço decidimos sair, ir a pizzaria! Faz muito tempo que não como pizzas, e só de imaginar minha boca salivou.

  Levantei preguiçosamente da cama e fui trocar de roupa. Vesti uma blusa de lã fina, uma legging preta como sempre. Coloquei um lenço e um casaco marrom. Fui ao banheiro, penteei meus cabelos e coloquei uma toca, mais para proteger as orelhas. Aproveitei estar no banheiro e passei um pouco de delineador na pálpebra móvel e voltei ao quarto, peguei um par de meias grossas e quentes, por último calcei o all star com um pouco de dificuldade.


  Fechei os botões do casaco e fiquei me olhando no espelho, esperando o Bruno terminar de se arrumar. 

- Bê, esse casaco não aperta sua barriga? - Disse parando ao meu lado.

- Não! Ele apenas marca minha barriga, dando curvas maiores para uma grávida de sete meses! - Sorri. 

- Ah, então vamos! - Beijou-me na bochecha e segurou minha mão. 

   Durante o caminho da pizzaria não trocamos muitas palavras, as músicas na rádio faziam isso por nós! Ele estacionou e logo entramos, o local não estava tão movimentado por causa do dia, plena quarta-feira só gordos de verdade saem para comer pizzas no almoço! Nos sentamos e fizemos o pedido. 

  Enquanto conversávamos assuntos aleatórios um grupo jovem de meninas e meninos entraram fazendo bagunça, acabei rindo de um deles que tropeçou na entrada, elas notaram a presença do Bruno ali e vieram em nossa direção.

- Bom dia! - Uma das meninas disse sorrindo.

- Bom dia! - Eu e Bruno respondemos juntos.

- Se não for incomodo, podemos tirar uma foto com vocês? - Outra jovem pediu.

- Mas é claro! - Bruno levantou-se e eu me propus tirar a foto para elas.

- Obrigada, Beatrice! Será que podemos tirar com você também? - A mesma que me entregou a máquina pediu.

- Comigo?! Claro! - Sorri.

- Muito obrigada! E você está uma grávida linda! Parabéns!

- Obrigada! - Sorri envergonhada e elas se foram para sua mesa.

  Nos acomodamos novamente e voltamos a conversar, nosso pedido chegou, comemos com calma e fomos embora! Notem, eu mal caminhei e meus pés já estão inchando. Finalmente chegamos, não em minha casa, mas na do Bruno.

- Olha que grávida linda essa minha filha! - Minha nos recebeu na porta.

- Olha que puxa saco essa minha sogra! - Bruno disse e minha mãe o deu um tapinha.

  Fazia alguns dias apenas que eu não a via, mas ligava sempre, ao menos uma vez por semana e agora ela estava tão radiante, será saudade?! Ela não é assim a não ser que esteja acontecendo algo que eu não saiba! Enfim, conversei um pouco com ela e fui ver o G. Cheguei na área da casa e dei um assovio e repidamente ele já estava na minha frente com o rabo feito espanador, de um lado para o outro!

- Ei menino! Cade seus brinquedos?! - Afaguei sua cabeça e ele saiu correndo atrás de um brinquedinho qualquer.

- Eca Geronimo! - Joguei a mão de mentira longe e ele foi atrás.


  Deixei ele entretido com o brinquedo e entrei. Sentei-me no sofá e em seguida o Bruno desceu com um sorriso travesso em lábios passando reto por mim. O pessoal aqui hoje está rindo de mais, tem alguma coisa acontecendo que eu não sei e isso me deixa irritada! Porque eu tenho que ser a última a saber?!  Com uma garrafinha de água em mãos Bruno parou na minha frente. 

- Vem comigo, quero lhe mostrar algo! - Me ofereceu sua mão para me ajudar a levantar, aceitei. 

- Huum.... - Olhei para minha mãe sorrindo logo atrás de mim. 

  Bruno transpassou sua mão direita na minha cintura e nós subimos, os três! Aí eu pergunto, o que eu não sei e tenho que ser a última a saber?! Eu O-D-E-I-O isso! Agrhh! 

- Eu exigi agilidade e beleza de toda equipe que contratei, e tudo está quase finalizado, graças a eles e seu belo trabalho. Ainda não tá tudo pronto, faltam alguns detalhes, mas quero que você veja e dê sua opinião. - Bruno disse parado no corredor dos quartos e banheiros. 

- Okay Bruno! Sem rodeios, me mostra logo! Eu odeio ser a última a saber das coisas! - Respondi meio grossa e os dois riram, qual é, não tem graça. 

  Ele deu alguns passos e posicionou-se frente ao antigo quarto da Bernie, fiquei arrepiada só de imaginar, só pode ser o quartinho da bebê, essa era sua ideia desde o início, fazer onde era o antigo quarto de sua mãe e manter a antiguidade e romantismo do ambiente, agora se ele realmente conseguiu, é o que vamos ver! Bruno abriu a porta e acendeu as luzes. WOW! 

- Meu Deus! - Minhas mãos foram a boca. - Está lindo! 


  No lugar da cama de casal colocaram o berço exatamente como eu pedi, com um dos lados virados para a parede. No lugar do lustre antigo ficou o mosquiteiro. As paredes que eram todas no tom verde passaram a ter uma parte branca de madeira... Enfim, eu nunca imaginava um quarto assim! 

- Ainda quero comprar um bercinho de balanço, um baú para as roupinhas sujas, uns pufs, alguns brinquedos, o carrinho, a cadeirinha... O chiqueirinho fica pronto essa semana e eles já vem montar, daí faltará só o guarda-roupa e os acessórios que vamos comprar juntos. - Bruno disse, respira homem. 

- Calma Bruno! - Sorri. 

- Falta o bebê conforto e as almofadas do chiqueirinho. - Minha mãe avisa e o Bruno concorda. 

- Realmente, tá lindo! Tô até vendo nossa filha trocar os pais pelo quarto! - Brinquei. 

- Só queria que ficasse confortável. - Bruno responde com os olhos brilhando, imagino tamanha a ansiedade dele para ver a pequena abusando desse lugar perfeito. 

  Virei-me para ele e o abracei, segurei todas as minhas lágrimas, mas agora não deu, algumas delas cairam sobre seu ombro. Agradeci baixinho em seu ouvido e ele beijou meu pescoço. O soltei e abracei minha mãe, fiz o mesmo, agradeci e depois sequei as lágrimas, coisa de hormônios. 

- Agora, como sabe de tudo isso que falta Bruno? Até onde eu lembrava você não sabia nada sobre bebês, quanto mais a quartinhos! - Perguntei e ele sorriu. 

- Tenho uma sogra inteligente que sabe os gostos da filha e do genro, além do mais, eu contratei uma equipe, eles dão contra do trabalho. - Bruno falou abraçando minha mãe de lado. 

- Ah, claro! Ser famoso tem seus benefícios! - Eles riram. 

[...]


 CONTINUA?! 

Voooooolteeei! Desculpem a demora, primeiro fiquei sem ideias para variar e depois de castigo, não pensem vocês que eu não fico amais de castigo, auhsuah. Enfim, espero que gostem, está quase no final, para minha felicidade! Então... Espero que gostem e comentem, tentarei não demorar tanto da próxima vez! 

27 de outubro de 2013

Capítulo 64 ზ Uma foto nossa



  É tão bom estar com o Bruno novamente, sinto-me com todas as minhas partes, as que eu preciso para viver bem. Completa. Eu, o Bruno e a nossa filha.

- Amor, vamos almoçar? - Bruno corta meus pensamentos.

- Vamos, claro! Tchau pessoas barulhentas. - Referi aos meninos.

- Até parece que não vamos nos ver depois! - Jay fala debochado.

- E não vamos! Depois do almoço minha cama me espera! - Digo abrasando a barriga levemente.

- Tão virada num bicho preguiça, hein! - Eric fala.

- Sempre fui! - Retruquei e pus a língua para fora, eles riram e nós saímos.

  Entrei no carro com a ajuda do Bruno e ele acomodou-se no volante em seguida. Liguei a rádio e começou a tocar a música When I Was Your Man, aumentei bem o volume, às lembranças de logo que voltamos a nos relacionar se fizeram presente, as mesmas sensações. Batucava os dedos na perna conforme ritmo do piano e o timbre de sua voz rouca que eu tanto amo e diferente daquela época, agora misturo o futuro com o passado, as recordações com imaginações de nós sentados na beira da piscina da casa do Bruno cuidando da Emily e brincando com o Ge. Uma família feliz, a minha família...

- Pensativa... - Bruno me corta os pensamentos pela segunda vez.

- Faz bem! - Sorri de canto.

- Desde que sejam em coisas boas! No que tanto pensa? - Ele divide olhares entre eu e o trânsito em quanto pergunta.

- Família! Falta tão pouquinho para termos ela nos braços! - Senti meus olhos arderem.

- Ohana! Bê, quero que volte lá para casa. Na verdade que nos acompanhasse nos últimos shows da Tour. - Toca meus braços num carinho leve.

- Espera um pouco, já adiantamos tanta coisa... E sobre viagens, eu não sei se é seguro grávidas de sete meses andar de avião! - Disse.

- Acredite, foi muito difícil passar noites sem vocês! - Sorriu.

- Poderia ter chamado as mulheres de lábios carnudos e suculentos! Afinal já foram aprovadas como boas companhias! - Falei o que não deveria.

- Eu...

- Desculpa, eu não deveria! -  Clima chato se fez presente.

- Eu também não! - Torceu os lábios.

  Permanecemos em silêncio até chegar no restaurante. Uma jovem lá nos indicou uma mesa mais retirada e nós fizemos nosso pedido. Evitamo-nos olhar um no olho do outro e vez ou outra quando isso acontecia trocávamos sorrisos tímidos para disfarçar toda situação desconfortável. A comida chegou alguns minutos depois e só o cheiro vez minha boca salivar, estava realmente maravilhosa, comi com tanta vontade que até eu mesma me surpreendi, foram poucas as vezes que isso aconteceu durante a gravidez, principalmente com coisas salgadas.Pedimos a sobremesa, eu escolhi uma taça de sorvete de limão com calda de chocolate, já o Bruno preferiu um bolo estranho.

- Ai! Eca! - Tapei o nariz quando chegou o doce do Bruno, que fedor de ovo.

- O que foi? - Ele perguntou enquanto comia grandes colheradas de seu doce.

- Ovo! Ah... - Senti um arrepio do início ao fim da espinha, acabei nem conseguindo tocar na minha sobremesa.

  Me desculpei com ele por ter pedido o doce e nem ter o tocado, mas ovo realmente me enjoa! Saímos do restaurante e a meu pedido seguimos para minha casa. Entrei no apartamento e retirei o que tanto me incomodava, as botas,. Meus pés estavam uma bola, mexi os dedos para tentar aliviar a agonia mas não resolveu muito.

- Alguém precisa de massagens! Vem, levanta! - Bruno me ofereceu sua mão, eu segurei e ele me pegou no colo.

- Tá doido? Me solta Bruno, eu tô grávida, é perigoso! - Pedi nervosamente.

- Confia em mim! Eu nunca seria capaz de fazer algo que eu não aguentasse! - Ele disse e eu afundei minha cabeça em seu pescoço.

  Ele é doido, subir com uma grávida num lance de escadas com uns quinze degraus! Eu tenho medo disso, principalmente nessas condições, e também porque já caímos um vez, foi proposital, mas caímos. Ele me colocou no chão só quando entramos no meu quarto. Ele disse que me daria banho, eu ri e neguei, é claro! Mandei ele ficar quieto me esperando...

  Entrei no box e tomei um banho morno, quando eu estava prestes a sair alguém começou a fazer festa dentro de mim, senti cosquinhas e consegui ver partes da minha barriga se mexer. Nada a fazia parar, comecei achar que tivesse algo errado. Chamei o Bruno.


- Aconteceu alguma coisa? - Perguntou preocupado.

- Espero que não! Me dá sua mão! - Abri uma fresta da porta do box e a segurei, levei até onde sentia os movimentos dela mais forte.

- Isso dói? - Ele pergunta.

- Não, só faz cosquinhas! Mas ela não tá afim de parar! - Rimos.

- Vem, sai do banho! - Ele diz abrindo o a porta do box e eu me viro.

- Bruno! Licença! - Pedi de costas a ele.

- Ah, que isso Bê! Não tem nada aí que eu não tenha visto! Vem, vou te ajudar! - Falou e me virou, é estranho estar nua na frente dele depois de dois meses.

  Ele me ajudou sair, me sequei e vesti uma roupa quente confortável.  Voltei para o quarto e o Bruno estava sentado na beirada da cama olhando para umas fotos no meu mural, talvez reparando que não tenha nenhuma nossa!

- Falta uma foto nossa aí! - Bruno falou, eu não disse?

- Eu tenho umas nossa na câmera, mas nunca fui revelar, você é uma figura pública! - Expliquei.

- Ah. Posso ver? Eu não lembro qual é... - Pediu, abri meu guarda-roupa e  retirei-a cuidadosamente.

- Aqui. Tem umas quatro! - Liguei a máquina e o entreguei.

- Quem tirou essa? - Bruno se impressionou.

- O Ryan, lá no estúdio! - Ri.

  Ficamos vendo as fotos e eu logo cortei o barato dele, hoje é dia de trabalho e ele tem que voltar para o estúdio. Relutantemente ele aceitou, nos despedimos e ele saiu, disse que passaria aqui durante a noite e eu avisei que de tarde iria ver a Dri, levaria o presentinho de madrinha!


CONTINUA?

Demorei porque tive complicados dias na escola e falta de ideia, algo normal, né! Então, é simples mas espero que gostem e comentem. Sem comentários, sem fic! u.u

Beijooos!